Competências comportamentais: o que você deve saber para encontrar o funcionário ideal.

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6 em 10 empregadores têm dificuldade em encontrar profissionais com competências comportamentais

Estudo mostra que empregadores têm dificuldades de encontrar profissionais na América Latina.

Não é de hoje que recrutadores relatam muitos desafios na hora de contratar. Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a demanda por profissionais representa um problema para dois em cada cinco empregadores na América Latina.
Entre os países com maior dificuldade em encontrar talentos com as competências comportamentais necessárias, estão a Argentina (76,9%), o Brasil (65,1%) e o Peru (65,5%).
Um estudo da divisão da América Latina da consultoria de recrutamento internacional PageGroup, o Habilidades 360°, mostra que 61% dos empresários da América Latina afirmaram que a principal razão para uma vaga não ser preenchida é porque os candidatos não possuem as competências comportamentais necessárias para assumir a posição.
Em segundo lugar está a falta dos conhecimentos técnicos exigidos para a vaga (apontado por 40% dos executivos como motivo) para dificuldade de contratação, seguido por dificuldade da área de recursos humanos em encontrar o talento certo e o perfil desejado (35%) e falta de experiência necessária dos candidatos (24%).
De acordo com Gil van Delft, presidente do PageGroup no Brasil, grupo dono das marcas Page Executive, Michael Page, Page Personnel, Page Outsourcing e Page Interim, “as companhias devem olhar ainda mais para um conjunto de habilidades técnicas e comportamentais para selecionar o talento apropriado, em meio a um cenário em que a escassez de perfis com essas características é uma constante”.

Habilidades mais difíceis de encontrar

Quando o assunto é o objetivo do recrutamento de talentos, na avaliação de 78% dos executivos pesquisados, o equilíbrio entre as competências comportamentais e técnicas é essencial, já que permite às organizações lidarem melhor com momentos de crise e incerteza.
Para 65% deles, obter melhores resultados econômicos é o mais importante, enquanto 62% avaliam que agora é essencial criar sinergias entre as áreas da empresa e 38,8% apontaram que o objetivo é tornar a companhia mais inovadora (38,8%).
No entanto, 80% dos executivos respondentes afirmaram que não contratariam um talento que atenda às competências técnicas, mas não às habilidades sociais exigidas.
Entre as habilidades comportamentais mais difíceis de se encontrar no mercado estão a inteligência emocional (57%); a comunicação assertiva (42%); a resolução de conflitos(38,8%) e a liderança (33%).
Para desenvolver novos talentos, 52% das empresas da América Latina estão investindo no treinamento de seus funcionários, enquanto 40,4% estão redefinindo o perfil exigido nas vagas e outros 32% estão investindo em melhores processos de recrutamento e seleção para evitar a alta rotatividade devido à contratação de um talento não híbrido.
“A formação e a capacitação são essenciais para garantir que os níveis de rotatividade se mantenham em patamares saudáveis para as empresas e que os colaboradores tenham a integridade necessária para promover as equipes de trabalho e, ao mesmo tempo, entregar os resultados esperados pelos seus níveis técnicos”, diz Gil.

Novas modalidades de trabalho

O contexto atual permite que novas formas de trabalho (remoto, por exemplo), especialmente os mais flexíveis, ganhem fôlego. O grande desafio da área de recursos humanos é para montar equipes multidisciplinares e talentos híbridos.
Segundo o PageGroup, o profissional híbrido é aquele que é especialista em um assunto mas, ao mesmo tempo, acumula habilidades e conhecimentos em diferentes áreas. A multidisciplinaridade está sendo cada vez mais valorizada pelas empresas, principalmente após a pandemia, já que sua atuação agrega valor aos diferentes segmentos que compõem a organização.
No entanto, dois em cada cinco executivos afirmam que encontrar profissionais com essas características é mais difícil hoje do que há 5 anos. Na corrida para desenvolvê-los, os principais desafios que os executivos enfrentam na América Latina são: a falta de orçamento nas organizações (48,7%), a falta de tempo (47,2%) e a falta de programas de capacitação e treinamento nas empresas (36,4%).
No Brasil, o principal obstáculo é a falta de orçamento (60,9%). A falta de tempo é o maior empecilho na Colômbia (58,3%) e no Chile (48,9%). Já no Peru, há falta de programas de capacitação e treinamento nas empresas (43,2%).
O estudo ainda aponta que talentos híbridos trazem algumas vantagens competitivas às organizações, destacadas no levantamento, como: lidar melhor com momentos de crise e incerteza (78,7%); obter melhores resultados financeiros (65%); atingir sinergias entre as áreas da empresa (62%); promover a inovação empresarial (38,8%); ter melhor atendimento ao cliente (33%) e adotar novas tecnologias (7%).
Fonte: Contábeis

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